segunda-feira, 25 de julho de 2016

Alimentação Saudável

Alimentação saudável é a alimentação ou nutrição na qual deve-se comer bem e de forma equilibrada para que os adultos mantenham o peso ideal e as criançasse desenvolvam bem física e intelectualmente, dependendo do hábito alimentar.
A alimentação saudável envolve a escolha de alimentos não somente para manter o peso ideal, mas também para garantir uma saúde plena. As dietas são rotinas alimentares que buscam atingir um determinado objetivo, e nem sempre vão ao encontro de conceito de alimentação saudável. Por exemplo, dietas restritivas, como a dieta do Dr. Atinas, não preenchem os critérios de alimentação saudável.
A complementação ou implementação de vitaminas podem ser necessárias para que uma dieta seja realmente saudável, segundo estudos e consensos de especialistas.[1]
roda dos alimentos é constituída de sete grupos de alimentos com dimensões diferentes, representando a proporção do peso que, cada um deles, deveria ser presente na nossa alimentação diária.
Muitos alimentos são utilizados na prevenção de doenças específicas ou para melhorar aspectos da saúde, sendo considerados alimentos funcionais.
Uma dieta saudável é composta de proteínascarboidratosgordurasfibrascálcio e outros minerais, como também rica em vitaminas. É uma dieta variada, possui todos os tipos de alimentos, sem abusos e também sem exclusões. Essa dieta também constitui na variação dos tipos de cereais, de carnes, de verduraslegumes efrutas, alternando as cores dos alimentos. As vitaminas e minerais é que dão as diversas colorações aos alimentos.
Para ter uma alimentação saudável, é importante consumir diferentes tipos de alimentos e nutrientes; e a soja e seus alimentos fonte proporcionam alguns desses nutrientes. A soja é um dos vegetais com maior valor nutritivo devido a sua quantidade de proteínas – nutriente normalmente encontrado em alimentos de origem animal.
A composição do grão da soja pode depender do plantio e conter cerca de 40 a 45% de proteína, 18 a 20% de lipídios, 30 a 34% de carboidratos (glicosefrutose e sacarose, fibras). Além disso, o grão apresenta um ótimo perfil lipídico, com ácidos graxos poli insaturados, o que contribui para a saúde cardiovascular.
A dieta com soja tem sido bastante popular não só pelo seu poder nutricional, mas também pela sua versatilidade de consumo. As bebidas à base de soja podem ser incluídas na alimentação como uma alternativa ao leite de vaca, principalmente para aqueles que possuem alergia ao leite e intolerância a lactose.

Referências

  1. Ir para cima Guia de suplementação vitamínica. Consenso do Departamento de Nutrição de Harvard. Atualizado em maio de 2008, adaptado para português pelo site www.saudedofuturo.com.br

terça-feira, 23 de junho de 2015

Cirurgia de redução de estômago só e eficaz se o paciente mudar hábitos

Cirurgia de redução de estômago só é eficaz se o paciente mudar hábitos

Marina Kuzuyabu 
Do UOL, em São Paulo
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Conheça alguns mitos e verdades sobre redução de estômago 23 fotos

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A cirurgia bariátrica é irreversível. MITO: a reversibilidade ou a conversão para outra técnica com o objetivo de melhorar algum efeito adverso da cirurgia pode ser realizada mesmo com a extração de uma parte do estômago, informa o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) Leia mais AP/Universidade de Goteborg, Johan Wingborg/Arte UOL
Quem já perdeu ou tentou perder peso sabe que não existe fórmula mágica: é preciso praticar atividades físicas e fazer uma reeducação alimentar.  Aparentemente simples, essas atitudes nem sempre trazem resultados satisfatórios para pessoas obesas, para quem as cirurgias bariátricas (que reduzem o estômago e, às vezes, o intestino) têm sido um recurso valioso. 
Celebridades como o ex-apresentador do Vídeo Show André Marquessurpreendem ao aparecer com quilos a menos após o procedimento. Mas a cirurgia não é milagrosa: ela apresenta riscos e também requer mudança de hábitos. 
  • Reprodução/Instagram
    O ator André Marques surpreendeu ao surgir mais magro após passar pelo procedimento
Pessoas com IMC acima de 35 kg/m2 portadoras de doenças graves e aquelas com IMC acima de 40 kg/m2 são candidatas à cirurgia bariátrica e metabólica, popularmente conhecida como cirurgia de redução de estômago ou cirurgia da obesidade. Mas o procedimento só é indicado depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamentos clínicos, esclarece o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo (SP).
A obesidade pode ter origem genética ou estar relacionada com distúrbios e medicamentos que provocam aumento de peso, como explica o endocrinologista Mario Carra, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).  Estresse e transtornos psicológicos também aparecem na lista das causas ou, pelo menos, dos elementos facilitadores da obesidade, bem como o fato de a comida ocupar um espaço importante no convívio social. Por essas razões, Carra afirma que a obesidade é uma doença crônica sem cura, mas que pode e deve ser controlada.
Cirurgia da obesidade
O controle é importante porque, quanto maior o IMC, maiores são as chances de aparecerem outros problemas de saúde, como hipertensão, doenças cardiovasculares, artrite e diabetes, para citar as mais frequentes. O câncer é outra patologia associada, embora a ligação entre ambos não seja propagada de forma tão explícita. "Se não houver tratamento, uma hora ou outra aparecerão as consequências. Não existe obeso saudável", alerta Carra.

No Brasil, são realizadas quatro modalidades diferentes de cirurgia bariátrica e metabólica. A necessidade de perda de peso do paciente (30, 40 ou 50% do peso total), suas preferências alimentares, a quantidade de comida ingerida nas refeições, a presença de outras doenças e a idade são exemplos de fatores analisados para definir qual método será empregado, como informa o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).

Aproximadamente 80 mil pessoas se submeteram ao procedimento no Brasil entre janeiro e setembro de 2013, segundo estimativas da SBCBM. "A cirurgia de redução do estômago é o tratamento que até hoje apresenta os melhores resultados. Entre 60% e 70% das pessoas conseguem manter o peso", fala Carra.

Em contraposição, segundo Cohen, apenas uma parcela mínima de pacientes obesos e obesos mórbidos – entre 5% e 7% – consegue manter o peso perdido com tratamentos clínicos.

CALCULE O IMC
O ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA (IMC) É CALCULADO PELA DIVISÃO DO PESO (EM QUILOS) PELA ALTURA (EM METROS) ELEVADA AO QUADRADO

Classificação 
FaixaTipo
Menor do que 18.5Baixo Peso
Entre 18.6 e 24.9Normal
Entre 25 e 29.9Pré-obeso
Entre 30 e 34.9Obesidade classe 1
Entre 35 e 39.9Obesidade classe 2
Maior do que 40Obesidade classe 3
Fonte: Organização Mundial de Saúde (OMS) 
Só a operação não basta
Embora eficaz na maioria dos casos, a operação não é suficiente sem a colaboração do paciente. O cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, diz que mesmo com a capacidade do estômago reduzida, a pessoa operada terá que fazer uma reeducação alimentar e praticar exercícios físicos.

Além disso, há necessidade de acompanhamento médico por um longo período. A orientação nutricional e psicológica (em caso de transtornos, como a compulsão alimentar) também faz parte do pós-operatório.  Por isso, os médicos enfatizam que tanto o paciente como sua família precisam estar conscientes disso para que o tratamento seja bem-sucedido.

Procedimento menos invasivo
O Conselho Federal de Medicina (CFM) também aprova o balão intragástrico no tratamento para a obesidade. Assim como as técnicas cirúrgicas que reduzem a capacidade do estômago, esse procedimento também provoca esse efeito e induz a pessoa a um menor consumo de alimentos.

ANDRÉ MARQUES ESTÁ BEM MAIS MAGRO APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA

  • O ex-apresentador do Vídeo Show conta que perdeu o guarda-roupa após o procedimento
O balão é inserido com uma endoscopia e depois preenchido com líquido (cerca de 500 ml). É um procedimento que não requer internação, feito sem cortes e sem os riscos de uma operação, como informa o cirurgião João Henrique Lima, do Hospital Vita Batel, de Curitiba.
Apesar disso, são comuns os relatos de desconforto abdominal, náuseas e vômitos logo após a colocação do dispositivo. Os sintomas, no entanto, podem ser controlados com medicação, segundo o cirurgião José Afonso Sallet, diretor Instituto de Medicina Sallet, em São Paulo. "O balão intragástrico é um tratamento reversível e o prazo de sua permanência dentro do estômago é de, no máximo, seis meses. O sucesso da terapia depende, essencialmente, do acompanhamento multidisciplinar (médico, nutricionista, psicólogo e preparador físico) para a obtenção de resultados em logo prazo e de forma definitiva".

É possível perder até 20% do peso corporal, mas como precisa ser removido depois de seis meses, deve haver um trabalho de reeducação alimentar conjunto para que os quilos perdidos não sejam recuperados após a remoção do balão. Caso um novo procedimento seja indicado, o paciente deve aguardar 30 dias, no mínimo, para se submeter novamente à técnica. 

De acordo com Salem, o balão é indicado nas seguintes situações:  a necessidade de perda de peso é menor,  o paciente apresenta alto risco cirúrgico e  a perda de peso inicial pode facilitar o ato cirúrgico definitivo. 

Técnica polêmica
Um novo método de balão intragástrico que não requer o uso de sedativos ou anestésicos foi lançado recentemente no Reino Unido. Em vez de se submeter a uma endoscopia, o paciente simplesmente engole uma cápsula, que infla e se transforma no balão depois de dissolvida.

Sua remoção é feita depois de três meses em ambulatório. Foram feitas muitas críticas ao lançamento do produto, sendo as principais delas relacionadas ao fato de se tratar de técnica simples demais,com potencial para induzir pessoas saudáveis a usá-la com fins estéticos.

De acordo com Lima, não há previsão de quando o procedimento chegará ao Brasil. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) terá que aprovar seu uso no país, mesmo depois de liberada a venda do dispositivo na Europa. 

TÉCNICAS DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA APROVADAS NO BRASIL

  • SBCBM/Arte UOL
    Redução gástrica com desvio intestinal (Bypass gástrico) - A técnica mais realizada no Brasil e no mundo baseia-se no grampeamento (costura) de aproximadamente 85% da capacidade do estômago e na realização de um desvio intestinal, de um a dois metros. "O objetivo é reduzir a fome e diminuir a absorção intestinal de alimentos que favorecem o ganho de peso", informa o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

    Gastrectomia vertical (Sleeve) - Nessa técnica, a segunda mais empregada no mundo, é feita uma redução de dois terços do estômago, aproximadamente, sem nenhum procedimento intestinal.

    Banda gástrica ajustável - Um anel de silicone inflável é instalado ao redor do estômago (na parte alta) para diminuir sua capacidade e, consequentemente, a ingestão de alimentos.

    Duodenal Switch - Associação entre gastrectomia vertical e desvio intestinal. Nessa cirurgia, 85% do estômago são retirados, porém a anatomia básica do órgão e sua fisiologia de esvaziamento são mantidas.

    Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
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Conheça alguns mitos e verdades sobre diabetes 20 fotos

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Diabético não pode comer nada com açúcar. MITO: quando se está com a taxa de glicemia, o açúcar no sangue, muito acima do padrão, a recomendação médica é evitar ao máximo o açúcar. Mas, à medida em que o paciente consegue controlar a doença, ele pode, sim, consumir doces moderadamente. "Não existe proibição absoluta. Depois que a pessoa está com um controle bem feito, nada impede que coma um doce eventualmente. O ideal é que seja sempre de sobremesa, porque depois das refeições o açúcar não é liberado no corpo tão rapidamente", recomenda o endocrinologista Felipe Gaia Leia mais Leonardo Soares/UOL

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/02/24/cirurgia-de-reducao-de-estomago-so-e-eficaz-se-o-paciente-mudar-habitos.htm#fotoNav=1

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http://www.curapelanatureza.com.br/2015/06/medica-ensina-receita-que-para-ela-e.html?m=1#sthash.EBNvKrYA.gbpl&st_refDomain=m.facebook.com&st_refQuery=/

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Hérnia Abdominal


HÉRNIA ABDOMINAL
Sinônimos:
Hérnia inguinal, hérnia femoral, hérnia crural, hérnia umbilical, protusão
O que é?
Hérnia é a protrusão (saliência) de uma porção do organismo que se exterioriza através de um ponto fraco natural ou adquirido. Um exemplo é a hérnia umbilical que aparece através do umbigo, que é um ponto fraco natural. O umbigo é o local por onde o feto foi alimentado durante a vida uterina. No umbigo não existe proteção muscular como no restante da parede abdominal, ele se mantém fechado por uma fibrose constituída por tecido cicatricial. A hérnia abdominal que ocorre sobre uma cicatriz operatória é adquirida porque o enfraquecimento da parede abdominal é conseqüência direta da cirurgia.
Onde ocorrem?
As hérnias mais freqüentes são no abdômen. Ocorrem também em outros locais. No tórax, através do diafragma (músculo que separa as cavidades torácica e abdominal). No crânio pode ocorrer quando a porção mais baixa e posterior do encéfalo protrui para dentro de um espaço existente na coluna vertebral; é causada por aumento da pressão intracraniana e representa risco de vida, exigindo providências imediatas. Hérnia de disco intervertebral é ocasionada por ruptura da parede externa firme do disco que fixa as vértebras entre si; na circunstância, o conteúdo gelatinoso existente entre os discos vertebrais protrui para dentro do espaço vertebral podendo comprimir raízes nervosas e provocar dor intensa.
Como se apresentam as hérnias abdominais?
As hérnias abdominais se manifestam como abaulamentos na parede abdominal, contendo estruturas que saem de dentro de sua cavidade. O conteúdo das hérnias que atravessa a musculatura da parede abdominal é constituído, habitualmente, por alças intestinais, especialmente de intestino delgado que é muito mais móvel do que o intestino grosso. Esse conteúdo é envolvido por um saco herniário revestido externamente por pele e internamente por peritônio, que é a delgada lâmina de tecido que recobre a cavidade abdominal internamente.
A margem do orifício por onde sai a hérnia denomina-se anel herniário.
Normalmente é fácil reintroduzir o conteúdo da hérnia para dentro do abdômen. Essa manobra é designada redução. Em outras ocasiões, especialmente em hérnias mais antigas, o conteúdo pode ficar permanentemente preso dentro do saco herniário e não se consegue reintroduzí-lo no abdômen, ou seja, não se consegue reduzir a hérnia. É a hérnia encarcerada, isto é, aquela cujo conteúdo ficou permanentemente preso fora da cavidade abdominal.
A complicação grave das hérnias é seu estrangulamento. Quando o intestino torce dentro do saco herniário, interrompe-se o trânsito de seu conteúdo e comprimem-se os vasos sanguíneos que o irrigam. A torção, provocando obstrução intestinal, se caracteriza, clinicamente, por cólicas abdominais e parada da eliminação de gases e fezes. A compressão dos vasos sangüíneos tende a produzir gangrena da alça intestinal torcida e ruptura posterior da mesma, provocando infecção grave que se estende para toda a cavidade peritoneal, ou seja, provoca o quadro grave de peritonite aguda.
Classificação das hérnias abdominais:
As hérnias abdominais são, de longe, as mais freqüentes. Como foi dito acima, incidem em pontos fracos naturais ou adquiridos. A criança pode nascer com hérnia ou manifestar mais tarde, em qualquer idade.
A maior parte das hérnias da parede abdominal localiza-se na região inguinal. Esta é a área que se estende da porção mais inferior do abdômen até a raiz da coxa. Existem aí três pontos fracos, daí suas denominações: hérnia inguinal indireta, hérnia inguinal direta e hérnia crural. 
 
Hérnia inguinal indireta:
Na vida intrauterina, o testículo e o ovário localizam-se dentro do abdômen, junto ao rim. Durante a vida fetal, o testículo migra dessa área intra-abdominal para a bolsa escrotal. Esse trajeto deixa um ponto fraco na parede abdominal, suscetível à formação da chamada hérnia inguinal indireta.
Na mulher, o ovário migra para dentro da bacia. Por essa razão, existe hérnia inguinal indireta no homem e na mulher, mas a incidência é muito maior no sexo masculino. De fato, esta é a hérnia mais freqüente do organismo.
Hérnia inguinal direta:
ocorre quando um ponto fraco origina-se "diretamente" na parede abdominal próximo à região inguinal baixa junto à linha média.
Hérnia crural:
Junto à coxa existe um orifício denominado anel crural ou femoral por onde passam músculos, vasos e nervos que dão motricidade e sensibilidade para o membro inferior. Esse local se constitui num ponto fraco onde podem surgir hérnias denominadas de hérnias crurais.
Hérnia umbelical:
é freqüente no recém-nascido e quase sempre fecha espontaneamente. O umbigo, no entanto, permanece como um ponto fraco através do qual pode se originar hérnia, na vida adulta.
Hérnia epigástricas:
Os músculos da parede lateral do abdômen se entrecruzam na linha média, formando uma estrutura fibrosa de tipo cicatricial muito firme, denominada linha branca. Por essa estrutura passam vasos sangüíneos que vão irrigar a parede abdominal. Alargamento lento e progressivo do trajeto desses vasos pode dar origem às chamadas hérnias epigástricas.
Hérnias incisionais:
ocorrem como complicação de cirurgias. A causa mais freqüente é infecção do ferimento operatório (corte da cirurgia) que destrói os pontos da cirurgia. Isso era muito freqüente antigamente, quando os métodos de assepsia eram menos eficientes e os fios de sutura não tinham a qualidade dos atuais. Estes, além de mais resistentes, provocam menos reação do organismo e, por conseqüência, menos infecções.
O que se sente?
Geralmente, nas hérnias de parede abdominal o paciente refere uma protusão. Esta pode ser acompanhada de dor, desconforto ou sinais de obstrução intestinal (náuseas, vômitos, parada de eliminação de flatos ou fezes).
Fatores a serem considerados:
Frente ao diagnóstico de hérnia deve-se considerar a pesquisa de outros fatores como tabagismo, alcoolismo ou algo que possa estar aumentando a pressão intra-abdominal como, por exemplo, tumores. Salientam-se pessoas que fazem muito exercício físico, tendo o risco de ter uma hérnia por fraqueza das musculatura do abdome.
Como o profissional de saúde faz o diagnóstico?
O profissional faz o diagnóstico através de exame cliníco (história e exame físico) e exames complementares (por exemplo: ecografia abdominal e de parede).
Como se trata?
O tratamento das hérnias abdominais é cirúrgico. Quando não complicada, a cirurgia é eletiva, isto é, sem pressa e com decisão e aprazamento definidos pelo paciente e pelo médico. O estrangulamento herniário causa risco de vida e exige tratamento imediato, de urgência. Nas primeiras horas do estrangulamento pode-se tentar reintroduzir manualmente o conteúdo do saco herniário para dentro da cavidade abdominal e, então, programar o tratamento cirúrgico posteriormente. Porém, decorridas seis ou mais horas do estrangulamento, não se deve indicar a redução. Indica-se cirurgia de imediato, pela gravidade decorrente da gangrena do intestino.
O uso de fundas de contenção do saco herniário foi muito difundida antigamente, quando o sucesso da cirurgia das hérnias deixava a desejar. Nos dias atuais, com técnica operatória bem definida e materiais de sutura de muito boa qualidade, a cirurgia obtém resultados muito bons. O índice de recidiva (volta da hérnia) pós-operatória, quando a cirurgia é realizada com sucesso, gira em torno de 1% a 3%. Quando as estruturas da parede abdominal estão muito enfraquecidas, a utilização de próteses, isto é, de telas de tecido plástico dão sustentação adequada à parede do abdômen.
Hoje em dia, a videolaparoscopia mantém uma posição de destaque no tratamento da hérnia inguinal, resultando em menor tempo de internação, bem como uma recuperação mais rápida. No entanto, infelizmente, demanda uma cirurgia de maior custo financeiro, sem influenciar os índices de recidiva da hérnia inguinal.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico:
Qual tipo de hérnia eu possuo?
Quais são minhas opções de tratamento?
Devo investigar alguma outra doença?
Qual o tipo de cirurgia a que vou ser submetido?
revisão realizada por Dr. Gustavo Laporte 


Leia Mais: HÉRNIA ABDOMINAL - ABC da Saúde http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?233#ixzz2mYQvlYOC 
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Por André Schleich Advogado – Moderador do Grupo Redução de Estômago www.facebook.com/groups/reducaodeestomago

Por André Schleich
Advogado – Moderador do Grupo Redução de Estômago
www.facebook.com/groups/reducaodeestomago
Ontem (11/10) em diversos veículos de comunicação de todo país, foram noticiadas mudanças na cobertura de procedimentos de Cirurgia Bariática custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Alguns veículos da imprensa se concentraram na extensividade do benefício da realização da cirurgica para jovens à partir
dos 16 anos, outros veicularam que o tipo de procedimento seria alterado para apenas o de gastrectomia vertical, etc.
Porém, tive acesso ao ESBOÇO da portaria que será lançada pelo Ministério da Saúde nos próximos dias e se ela realmente for seguida pelos entes governamentais, ao contrário do que – equivocadamente – muitos veículos da imprensa estão informando, não houve nenhum tipo de substituição das atuais técnicas desenvolvidas e praticadas pelo SUS. Em verdade, o que houve, foi a exclusão da atinga técnica de Gastroplastia Vertical com Banda (Maason – espécie de bolsa, com anel de contenção), enquanto, por outro lado, houve uma ampliação dos procedimentos custeados, sendo, por exemplo, o Sleeve INCLUÍDO no rol de procedimentos autorizados. Cirurgias como a ténica de Scopinaro e By Pass Gástrico/Intestinal (esta última, padrão ouro em termos de cirurgias realizadas no país), permanecem inalterados como coberturas custeadas pelo SUS.
Vide: Art. 10° – Incluir o procedimento código 04.07.01.036-0 – Gastrectomia Vertical em Manga (Sleeve) na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS, conforme Anexo II desta Portaria.
Ficariam então valendo para o SUS, nos termos do Anexo II:
- GASTRECTOMIA COM OU SEM DESVIO DUODENAL (Scopinaro);
- GASTRECTOMIA VERTICAL EM MANGA (SLEEVE);
- GASTROPLASTIA COM DERIVAÇÃO INTESTINAL (BY PASS).
Tornam-se obrigatórios agora, também, cinco exames pré-operatórios:
- ESOFAGOGASTRODUODENOSCOPIA;
- ULTRA-SONOGRAFIA DE ABDOMEN TOTAL;
- ECOCARDIOGRAFIA TRANSTORACICA;
- ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER;
- PROVA DE FUNÇÃO PULMONAR COMPLETA C/ BRONDILATOR.
Em termos reparadores, caso necessário, ficam garantidas ainda as seguintes cirurgias plásticas pós-bariátrica:
- DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL (AVENTAL);
- DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL CIRCUNFERENCIAL (Cirurgia plástica reconstrutiva do abdome e da região posterior do tronco);
- DERMOLIPECTOMIA CRURAL PÓS-BARIÁTRICA (CIRURGIA PLÁSTICA DE COXAS);
- DERMOLIPECTOMIA BRAQUIAL (CIRURGIA PLÁSTICA DE BRAÇOS);
MAMOPLASTIA PÓS-BARIÁTRICA.
Agora, pra quem for atendido por MÉDICOS/GRUPOS de atendimento PRIVADO:
Percebam que a portaria do SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, sim, do tão criticado SUS, fala a todo momento em “SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DE ALTA COMPLEXIDADE AO PACIENTE PORTADOR DE OBESIDADE GRAVE”… Então, se o SUS, serviço PÚBLICO, garante e dispõe deste tipo de estrutura e de atendimento a seus pacientes, é evidente que as equipes PRIVADAS devem dispor de IGUAL ou MELHOR estrutura. Portanto, se logo nos primeiros atendimentos, você, na condição de paciente, perceber que o profissional que está lhe atendendo não dispõe deste tipo de estrutura, NÃO EXITE, TROQUE DE PROFISSIONAL, procure por uma EQUIPE MULTIDISCIPLINAR, que disponha da estrututura e do atendimento necessário a garantir SEMPRE a SEGURANÇA DO PACIENTE e o SUCESSO DO PROCEDIMENTO.
Segue a íntegra do ESBOÇO da Portaria, a ser publicada pelo Ministério da Saúde nos próximos dias.
CONSULTA PÚBLICA Nº 12, DE 24 DE SETEMBRO DE 2012 – Esboço de Portaria que Estabelece regulamento técnico, normas e critérios para o Serviço de Assistência de Alta Complexidade ao Portador de Obesidade Grave.